A dieta mediterrânica, com azeite, vegetais e fruta ajuda a prevenir doenças cardiovasculares e alguns tipos de cancro.
Não e recomenda-se beber um litro e meio de água por dia, pelo menos. Além de não ter calorias, a água constitui 70% do nosso corpo e intervém, entre outras, na regulação térmica e na reparação de tecidos.
A manteiga é mais gorda do que a margarina?
As duas fornecem as mesmas calorias, pois são compostas por 80% de matéria gorda, no mínimo. Mas a margarina, sobretudo a de origem vegetal, é preferível, pois contém ácidos gordos insaturados. Se optar pelas margarinas ou manteigas magras ou light, estas contêm, no máximo, 41% de matéria gorda, mas não servem para uso culinário, devido ao seu teor em água.
Qual a melhor gordura para fritar?
Evite a margarina e a manteiga. Os óleos mais resistentes ao calor são os alimentares (de mistura), de amendoim, de girassol e o azeite. Frite os alimentos a 180ºC, pelo menos, excepto as batatas (basta a 175ºC). Mude o óleo a cada 12 utilizações, no máximo, ou depois de 3 meses, caso frite pouco. Antecipe a sua renovação se o óleo estiver degradado. O aquecimento repetido estraga um óleo. Frite todos os alimentos de seguida, já que os aumentos e as reduções de temperatura podem ser prejudiciais. As gorduras dos fritos de produtos com farinha, ovo ou pão ralado degradam-se mais facilmente. Não as aproveite. Para reduzir o óleo nos panados, doure bem os alimentos. A crosta impede a entrada de óleo.
As batatas cozidas têm menos calorias?
Sim. Se forem fritas, têm o triplo das calorias. Cozidas, são menos calóricas do que a massa e o arroz cozidos. É o modo de as preparar, e não as batatas em si, que as torna calóricas, sobretudo, quando se utiliza gordura. Prefira as batatas assadas, cozidas, em puré ou estufadas. Se fritar, corte-as grossas, para absorverem menos gordura e, antes de as colocar no óleo, seque-as bem. Caso utilize batatas congeladas, coloque poucas no cesto, para que não demorem a fritar e absorvam menos gordura.
Que alimentos não se deve misturar à refeição?
As chamadas dietas dissociadas, como a de Montignac, não permitem juntar gorduras e hidratos de carbono (torradas com manteiga e batatas fritas, por exemplo). Só são permitidos os pratos que juntem hidratos de carbono e proteínas ou gorduras e proteínas.
Não há base científica para uma suposta vantagem em separar as gorduras e os hidratos de carbono. Estas dietas podem ainda revelar-se pobres em hidratos de carbono, o que diminui as reservas de glicogénio. No limite, o corpo recorre às proteínas, com a consequente perda de massa muscular. Mas tendem a ser ricas em gordura, o que tem efeitos nocivos na saúde cardiovascular, por exemplo.
Os alimentos integrais são mais saudáveis?
Os produtos integrais contêm mais fibras. O pão integral, por exemplo, tem mais fibras, vitaminas e sais minerais do que o pão branco. As fibras ajudam a saciar e controlar o apetite e estimulam o trânsito intestinal. Estudos indicam que ajudam a prevenir o cancro do cólon, diabetes e doenças cardiovasculares. Por dia, recomenda-se 25 a 30 gramas de fibras, entre fruta, legumes e cereais integrais.
O que significa "light"?
Um produto só pode ser considerado light se apresentar uma redução de, pelo menos, 30% num nutriente como gordura ou açúcar, face ao alimento tradicional. O rótulo deve indicar as características que o tornam light: “menos 33% de gordura”, por exemplo. Mas não significa que o produto seja menos calórico: pode reduzir a gordura e compensar no açúcar, mantendo o valor energético.
O que significa "sem adição de açúcar"?
“Sem açúcares adicionados” significa que o produto não contém açúcar ou outro ingrediente com propriedades edulcorantes. Mas quando os açúcares estão naturalmente presentes, como no chocolate, que contém açúcar natural do leite e cacau, devem indicá-lo no rótulo.
Os edulcorantes têm risco?
Apesar de serem precisos mais estudos sobre a influência dos edulcorantes em doenças, sabe-se que alguns podem provocar alergias ou hipersensibilidade. É o caso do aspártame, utilizado para adoçar café ou iogurte. Este substituto do açúcar é uma opção para os diabéticos. Os edulcorantes artificiais são ainda usados nos alimentos e bebidas light: apresentam um valor calórico nulo ou quase nulo. Mas é preciso cuidado para não ultrapassar as doses diárias admissíveis. Sendo o limite calculado em função do peso, as crianças devem limitar o consumo de edulcorantes, pois atingem mais depressa a dose máxima. As grávidas devem, também, evitar o seu consumo. Quem sofre de fenilcetonúria, incapacidade de metabolizar a fenilalanina, não deve consumir produtos com aspártame, pois estes contêm fenilalanina.
Qual a melhor alimentação para problemas de colesterol?
Nestes casos, as gorduras saturadas são um alvo a abater. Carnes vermelhas, charcutaria e outros produtos gordos de origem animal devem ser banidos da dieta, bem como alimentos ricos em ácidos gordos trans. É o caso dos produtos de padaria, bolachas e óleos de fritura reutilizados, entre outros. Já as gorduras monoinsaturadas, como o azeite, ajudam a reduzir o mau colesterol. Nas gorduras polinsaturadas, os benefícios vêm, sobretudo, dos ácidos gordos ómega 3 e ómega 6. Peixes gordos, como salmão, atum, cavala e sardinha, os óleos vegetais de milho e girassol, e frutos oleaginosos, como nozes e amêndoas, são amigos do coração.
Qual o valor dos produtos anticolesterol?
Margarinas, leites e leites fermentados à venda contêm esteróis e estanóis vegetais, componentes naturais de plantas que actuam no intestino, limitando as hipóteses do mau colesterol entrar no sangue. Mas o seu consumo deve ser complementado com uma dieta equilibrada e variada, rica em fruta e vegetais, e exercício físico. “Reduz o colesterol” é uma das alegações de redução de risco de doença ou de saúde que só pode ser feita quando comprovada pela ciência. Até 2010, a Comissão Europeia vai aprovar uma lista de alegações para todos os Estados-membros e as condições para a sua utilização. A quantidade e a forma de ingerir o produto, indicação da importância de uma dieta variada e equilibrada e avisos de riscos ou quem deva evitar o seu consumo também serão obrigatórios nos rótulos.
fonte: deco
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