A linguagem e o comportamento são essenciais, para que retenham de si uma boa imagem.


Quantas e quantas vezes, não vai descontraídamente na rua ou está noutro local e, encontra alguém que não vê, há imenso tempo? O tema de conversa inicial é o habitual e, as perguntas, são as da praxe: "Então, ainda trabalhas no mesmo sítio? E os filhos como vão?". A conversa prossegue, ou então limita-se a cumprimentar o outro e, seguir o caminho. Mas, será esta aparente indiferença, algo de correcto e revelador de boa educação? O bom comportamento é complicado, mas necessário para viver em sociedade.

Encontra-se impacientemente numa fila de espera, aguardando pelo autocarro que, teima em não chegar. Olha em volta, já farto de estar à espera. Mas, pode ainda estar na fila de espera, para o guichet de um banco e, não sair do mesmo sítio no espaço de 15 minutos. Ninguém gosta de esperar, mas saber aguardar é uma virtude.

O que deve fazer é esperar calmamente sem se irritar e, jamais ouse passar à frente de ninguém. Não suspire ou fale para dentro em sinal de desagrado, porque esta expressão sonora não o leva a lugar algum. Além disso, pelo facto de se encontrar irritado, escusa de estar colado, literalmente falando, à pessoa que está à sua frente. Certamente, isso lhe causará problemas.

Criticar a pessoa que o atende, não leva a lado algum. Um leve sorriso em sinal de satisfação do atendimento, fica sempre bem. A rapidez com que se expõe a situação, deve ser tida em conta. A fila "andará" mais rápido e, o trabalho será mais produtivo.

Outra situação reveladora de boa educação, é nos restaurantes. Ao entrar num restaurante, deve sempre ir cumprimentar alguém que conheça. Se estiver acompanhado, e se a sua companhia, for uma senhora, aguarde que esta se sente, para só depois, ir cumprimentar os seus conhecidos. O cumprimento deve ser breve, pois não se deve deixar uma senhora à espera. É falta de educação.

Se o convidarem a sentar com essas pessoas que encontrou, tenha em conta se isso agrada à sua companhia. Caso aceite o convite, faça as devidas apresentações.

O cabeleireiro, é em muitas das vezes, a segunda casa das senhoras. Há a oportunidade de as mulheres poderem ser elas mesmas, ainda que com rolos e tintas no cabelo. Esta cumplicidade faz com que, em muitos casos, as pessoas se esqueçam da educação que têm, noutros locais públicos. O tema forte são as coscuvilhices, ainda que não fique bem, falar-se nem da sua vida particular, nem da dos outros. Até porque, pode estar presente, alguém que conte o sessão de coscuvilhices ali passada.

O barulho ensurdecedor do secador faz falar em voz alta, mas este elevar do timbre é bastante indelicado e imprudente. Deve ainda ter em atenção que, não é educado nem correcto, falar do motivo porque se deslocou ao cabeleireiro. Imagine que, é porque vai a um jantar de gala ou a uma festa. As pessoas podem achá-la prepotente e snob, por mencionar o sítio onde vai, ainda por cima se for para ir a um sítio fino, e que exija traje a rigor.

Em locais públicos, num restaurante ou no cabeleireiro, numa fila de espera, ou onde quer que seja, saiba ser devidamente correcto e educado com os outros e, com a sua própria imagem exterior. A linguagem e o comportamento são essenciais, para que retenham de si uma boa imagem.

fonte: mulher portuguesa

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